sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Erro estratégico


47.32 foi o tempo que gastei a percorrer os 10.300 metros na prova de Santo Amaro.
Foram mais 40 segundos que o ano passado. Uma vez mais meu segundo objectivo não foi conseguido.

Como era uma prova com grau de dificuldade elevado, optei desta vez e, contrariamente ao que normalmente faço, que são os primeiros metros a um ritmo forte, até onde as pernas deixam e, então depois ir ao meu ritmo até à meta, optei, dizia eu, por inicia-la a um ritmo bem calmo, gerindo o esforço, para que nos últimos quilómetros estivesse capaz de recuperar alguns lugares e tempo.
Errado. Completamente errado.
Eu, que nunca fui rápido na fase final das provas, nem faço sprint para a meta, não poderia esperar agora um milagre e, começar a correr mais rápido após a meia hora, por isso e, enquanto a velocidade for a mesma, tenho de manter a mesma táctica.

4 comentários:

  1. Meu amigo deve valorizar a excelente prova que fez, é que a prova é muito dura e depois também passou mais um ano e não podemos exigir de nós aquilo que por vezes pensamos que é possível. O organismo reage a cada passo e ainda bem que seguiu a sua indicação e não reagiu a essas dificuldades surgidas quando menos esperava.
    Por aqui vou ter uma um pouco parecida com essa no dia 25/01, subir a Serra de Sintra e depois descer até ao Cabo da Roca, 17 kms.
    Um abraço, com bons treinos e corridas também.

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  2. Deixo os meu parabéns pela prova, por ser também Motoqueiro e pelo blog, aproveito para add ao meu. abraços

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  3. Olá DuARTE
    Obrigada pela visita ao cuidando do corpo. Olha, adoro motos também viu. Acho fantástico os eventos de motoqueiros, de vez em quando chamo meu marido a ver, mas ele não é muito chegado.
    Apareça sempre e sucesso para você.
    Vânia

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  4. Viva, Amigo Duarte

    A grande dúvida que se nos coloca´quando iniciamos uma prova é saber se começamos rápido para ganhar posição e tentar mantê-la, ou se partimos calmamente atrás e, à medida que progredimos, aumentamos o andamento por forma a termos uma ponta final ao nosso melhor nível.
    Essa dúvida é a dificuldade de encontrarmos a resultante entre o nosso estado de preparação e a nossa vontade de atingir os objectivos.
    Umas vezes conseguimos, outras não.
    Pessoalmente, dou-me melhor com a corrida dita "de trás para a frente", pois o grau máximo de cansaço só é atingido próximo do fim e, como tal, dura pouco tempo e deixa "menos marcas". A partida rápida, pode ser uma tentação quando se pretende um resultado ao melhor nível, mas arriscado, na medida em que se anda mais tempo próximo do limite e a "estafa" pode ser bastante maior.
    No caso que relatou, não considero um erro, porque foi bem pensado. Há é que adequar o treino a esse a uma corrida em progressão.
    E já vi que isso, para si, amigo Duarte, não é difícil.
    Grande abraço.

    FA.

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